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Melquisedeque, o Rei de Justiça

MELQUISEDEQUE, O REI DE JUSTIÇA
Lição: 3 - Data da aula: 16 de Abril de 2017 - Trimestre: 2° de 2017
Texto Áureo: "Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque." (Hb7.17)
Leitura Bíblica em Classe: Gênesis 14.18-20; Hebreus 7.1-17,17

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE MELQUISEDEQUE UM TIPO DE CRISTO.
Introdução: Para ser um tipo de Cristo a bíblia não revela nada sobre quem era esse ser misterioso chamado Melquisedeque.  Muitos se confundem quando a bíblia diz sem pai, mãe, ou sem genealogia; não quanto a sua genealogia ocultada, pois se fosse assim ele não seria um ser humano e sim um enviado celestial para esse encontro com Abraão. Assim entendemos que um dos propósitos desse encontro foi revelar um tipo de Cristo o unigênito e eterno Filho do Deus Altíssimo. 
Gênesis 14.18-20 
01 – Por que Melquisedeque trouxe pão e vinho e o que isso simbolizava? 
Gênesis 14.18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo.
Abraão partiu numa incursão para libertar Ló e sua família, os quais haviam sido levados cativos pelos quatro reis amorreus, incursão esta, composta de um pequeno contingente de trezentos servos e alguns aliados. Porém Abraão sendo um homem de fé, não contava apenas com o seu pequeno exercito para derrotar o inimigo, e sim com o Senhor dos Exércitos. A vitória foi completa porque Deus era com ele, porém Abraão precisava vencer outra batalha, que era aceitar os louros da vitória, ou não, pois se assim o fizesse, isso implicaria em orgulho, e não aceitando rejeitaria qualquer honra para si, o que demonstraria a sua humildade em reconhecer que a vitória não era mérito seu, e sim de Deus. Isso ficou implícito diante dos dois reis; Bera, rei de Sodoma, e Melquisedeque, rei de Salém. Bera ofereceu os espólios pela libertação das pessoas levadas cativas pelos reis amorreus, o que era uma verdade no âmbito material e Melquisedeque ofereceu pão e vinho, que representava uma verdade no âmbito espiritual. Quem é espiritual sabe sempre escolher a melhor parte, e a melhor parte é sempre aquela que vem de Deus. O pão e vinho oferecido a Abraão não se tratava apenas de um alimento para revigorar as suas forças pós-batalha, mas algo muito elevado, ou seja, o simbolismo do corpo e do sangue de Cristo. 
02 – Por que Melquisedeque abençoou Abraão que já tinha as promessas?
Gênesis 14.19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;
Abraão vivia pela fé e por ser um homem com espiritualidade desenvolvida soube discernir o que lhe foi oferecido por Melquisedeque. Abraão aprendeu a conviver com as bênçãos divinas sobre a sua vida e para isso ter continuidade ele não poderia aceitar os subornos do mundo. Abraão era consciente de que as suas conquistas não era mérito seu e sim de Deus. Ele não aceitava honra pelas suas vitórias, nem presentes das pessoas do mundo, pois era um servo de Deus e não cobrava dinheiro para servir ao Senhor, como fazem os mercenários que cobram para pregar, para cantar e muito mais. Ele sabia que mantendo a sua integridade as bênçãos divinas o acompanharia na sua caminhada. Abraão tinha as promessas, mas o próprio Deus através do seu emissário quis reiterar com uma bênção especial, onde é exaltada a grandeza divina e o seu domínio sobre todas as coisas. 
03 – Por que Abraão recebendo pão e vinho de Melquisedeque deu o dízimo. 
Gênesis 14.20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
Abraão que não viveu no período da lei entregou o dízimo de tudo. Deus sempre deve receber a parte que lhe é devida dos recursos que recebemos. A décima parte dos nossos ganhos é uma proporção condicional que deve ser separada para Deus, e para o serviço na sua obra. O pão e o vinho simbolizava o corpo e o sangue do Senhor oferecido como sacrifício vivo, para propiciar a redenção e a expiação dos nossos pecados. O dízimo dado ao emissário divino não era algo só para aquela ocasião. Esse dizimo apontava para o futuro, sendo obrigatório na lei mosaica e estendido na dispensação da graça para a sustentação financeira da obra de Cristo. O dízimo não é obrigatório como na lei mosaica, pois se assim fosse entraríamos para o lado do legalismo. Porém, ele é um ato de fé, de amor, de honra a Deus, pois se não for dado dessa maneira as bênçãos do dízimo não acontecerão.  
Hebreus 7.1-17,17
04 – Por que Deus preparou esse encontro entre Melquisedeque e Abraão?
Hebreus 7.1 PORQUE este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
Foi em encontro para revelar a Abraão de uma forma tipológica através do sacerdócio de Melquisedeque, um sacerdócio futuro apontando para a pessoa de Cristo. Assim Deus apresentou Melquisedeque como tipo de Cristo, o qual como antítipo se revelaria na sua obra sacrifical para a salvação dos pecadores. Assim dentro da multiforme sabedoria divina, e utilizando de uma figura tipológica, Deus já começava a revelar a missão do Seu filho na terra. Lembrando que o antítipo é a revelação do tipo. Melquisedeque foi levantado para ser um tipo de Cristo e foi honrado por Abraão como tal. 
05 – Por que devemos com toda fé honrar a Deus dando-lhe seu dízimo?
Hebreus 7.2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz;
Aqui vemos que a prática de dar o dízimo não teve origem em Moisés, pois Abraão muito antes da lei ser promulgada deu o dízimo de tudo. Devemos entender contrariando os ignorantes quanto ao dízimo, que se trata de um ato de fé, e de extrema importância para suprir as despesas da obra de Deus. A bíblia diz que Deus ama aquele que da com alegria, se referindo tanto as ofertas alçadas, como a entrega do dízimo. Quando damos a décima parte para Deus, a nonagésima parte que nos pertence fica debaixo das bênçãos divinas. Já quem fica com a sua parte e a que pertence a Deus, o seu dinheiro não é abençoado. (Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vestis-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado. Ageu 1:6). 
06 – Por que não se leva ao pé da letra a genealogia de Melquisedeque? 
Hebreus 7.3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre.
Melquisedeque embora seja de origem Cananéia, era um adorador do Deus Altíssimo. Ele servia ao Deus de Abraão reconhecendo-o como o único Deus verdadeiro. A sua fidelidade a Deus, o seu servir, e os sacrifícios apresentados ao Senhor, o qualificava para ser um sacerdote do Deus Altíssimo, o que lhe deu direito de se apresentar a Abraão com essas credenciais. Como não pertencia a linhagem dos hebreus, a sua genealogia não poderia ser apresentado, fato esse de suma importância para poder ser revelado como um tipo de Cristo. Assim a descrição, sem pai, mãe ou genealogia é uma referência a sua ordem sacerdotal e não à sua pessoa física. Assim não tendo registro da sua genealogia, ele pode ser identificado como um tipo de Cristo, que não tinha uma linhagem sacerdotal normal, pois Jesus sempre foi o sacerdote de toda eternidade.
07 – Por que Melquisedeque foi considerado superior ao patriarca Abraão?
Hebreus 7.4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
Melquisedeque era o rei da paz e de justiça em Jerusalém prenunciando o reinado de Cristo nessa cidade que acontecerá no início do reino milenar após a grande tribulação. Ele tinha a autoridade como sacerdote do Deus Altíssimo para receber dízimos pertencentes a Deus, apontando para o sacerdócio de Cristo que tem autoridade de receber os dízimos da Sua igreja, para a manutenção da sua obra evangelizadora. Nesse caso, Melquisedeque era superior a Abraão pelo fato dele ser um tipo de Cristo. 
08 – Por que só o sacerdócio levítico tinha ordem de tomar dízimo do povo?
Hebreus 7.5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.
Melquisedeque também é mostrado como possuidor de uma ordem sacerdotal superior a ordem levítica. O fato de Abraão ter dado o dízimo a ele provava a sua superioridade por ser um tipo de Cristo. A questão de Abraão pagar o dízimo a Levi por meio dos seus descendentes não se tratava de algo voluntário e, sim por uma obrigatoriedade por força da lei mosaica. No caso de Abraão dando o dízimo a Melquisedeque, não foi por obrigação, e sim por voluntariedade e por fé na obra futura de Cristo. A igreja deve dar o dízimo seguindo o exemplo voluntarioso de Abraão e não por força da lei, pois esse período já foi enterrado.
09 – Por que Melquisedeque tinha autoridade de tomar o dízimo de Abraão?
Hebreus 7.6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. Hebreus 7.7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior.
Melquisedeque abençoou aquele que tinha as promessas, pelo fato do menor ser abençoado pelo maior e essa é uma ordem que não pode ser invertida. Isto porque a posição de Abraão nesse encontro que se tornou um ato religioso, era uma posição de beneficiário do que lhe ofereceu Melquisedeque, o tipo de Cristo. Nesse caso Abraão reconheceu como todos devem fazê-lo, que é necessário retribuir a Deus os seus benefícios. Assim o dízimo dado por Abraão, era uma prova desse reconhecimento.
10 – Por que Jesus é sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque?
Hebreus 7.17 Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque.
A ordem sacerdotal de Cristo ainda identificada tipologicamente por esse personagem misterioso chamado Melquisedeque, já revelava que esse sacerdócio seria superior ao sacerdócio de Arão. Quando surgiu o antítipo Cristo que é a revelação do tipo aclarou-se todo esse mistério, pois o Messias se identificou como Sacerdote e Rei, um novo tipo de sacerdócio extinguindo a ordem sacerdotal araônica, e um novo tipo de Rei. Daí, Jesus é revelado como sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, pois foi esse personagem misterioso que prenunciou o sacerdócio de Cristo. Essa nomeação de Cristo como sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque vem provar que ele não recebera um sacerdócio por meios humanos, mas por um meio superior. Assim o  sacerdócio de Cristo é dotado de um poder superior ao sacerdócio aarônico que era nomeado pelo homem, como também provisório, pois quando um morria era nomeado outro para o lugar. Já Cristo é o sacerdote eterno, porque sua vida é interminável e sendo assim o seu sacerdócio nunca se extinguirá.

Esboço e Comentário elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel - Th.M