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Lição 12 - Quem Ama Cumpre Plenamente a Lei Divina

Quem Ama Cumpre Plenamente a Lei Divina
Lição 12 - 19 de Março de 2017 
Texto Áureo: "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8). 
Verdade Prática: Amar a Deus e ao próximo é cumprir plenamente a lei divina. 
Leitura Bíblica em Classe: Romanos 12.8-14 
Introdução: O amor é uma dívida impagável, pois é o que devemos sempre a Deus e aos nossos irmãos em Cristo como também a nós mesmos. Ao longo da nossa vida todos nós contraímos dívidas através de compras, empréstimos e muito mais, porém, qualquer dívida que fique pendente deve ser quitada para que não fiquemos devendo coisa alguma a ninguém, pois quem deve e não paga fica enquadrado em infração penal perante os homens e perante o próprio Deus, com risco de perder a sua salvação. Agora uma dívida que deve ser interminável sem importar quanto dela já tenha sido pago, nunca será quitada, pois é uma dívida que não diminui por ela ser infinita. Essa dívida infinita que é o amor nos deve inspirar em nosso relacionamento com Deus, com nossos irmãos e com nós mesmos. O Espírito Santo está sempre por detrás dessa dívida nos cobrando para que sempre a continuemos pagando. O pagamento constante dessa dívida também é um forte preventivo contra o mal, pois estando comprometidos em servir ao nosso próximo, assim não faremos coisas que venham a prejudicar alguém, muito pelo contrário, sempre procuraremos fazer o bem. Devemos também amar a nós mesmos, pois esse amor demonstrado é algo que vem comprovar a nossa espiritualidade, a qual vai sempre crescendo e se aperfeiçoando com o cultivo de fruto. Nenhum cristão jamais poderá dizer que é um cumpridor da palavra, se não revelar em si próprio essa qualidade.  

A IMPORTÂNCIA DO AMOR PARA A NOSSA CONVIVÊNCIA CRISTÃ

1 - O amor exige um serviço adequado e cuidadosamente exercitado
Romanos 12.8 Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria. 
Os dons espirituais concedidos pelo Espírito Santo, não podem ficar estagnados, pois isso seria algo muito grave perante o Senhor. Dons são ferramentas espirituais para aquilo que for útil a igreja. Devem ser usados para servir ao Senhor, o qual aguarda de nós os resultados esperados por Ele. No caso dessa exortação do apóstolo se refera aos dons didáticos, como também os dons de servir. A exortação a contrário do que muitos entendem, não é repreender, chamar a atenção com rispidez, ou com palavras duras. A palavra exortar significa animar, motivar e conscientizar de uma maneira que o amor esteja presente naquele que exorta, o qual também deve ser longânimo e sábio em manejar a palavra da verdade, pois exortar também significa doutrinar e doutrinar é ensinar com autoridade sempre movida pelo amor divino. Um exortador deve necessariamente ter profundo conhecimento das escrituras para que possa ensinar com sabedoria. Quem exorta não pode passar para a igreja aquilo que pensa ou sente, pois isso é doutrina de homem, a qual é repreensível pelo Senhor Jesus. (Mt 15.9 Em vão me adoram; pois ensinam doutrinas que não passam de regras criadas por homens’”).  Qualquer que seja o dom de um crente, que é dado a cada um para aquilo que for útil a igreja deve ser exercitado com amor e gratidão a Deus. Outro dom é a liberalidade em contribuir, a qual não é uma vocação de todos, embora devesse ser. Acontece porém que muitos se restringem nessa área e ficam limitados na sua espiritualidade, pois não desenvolvem fé na questão da retribuição. Mas para os que são benevolentes, o Senhor abençoa ricamente, a fim de que sejam uma bênção para outros. O crente verdadeiramente visto como um doador liberal sabe e se lembra sempre das bênçãos que recebe do Senhor Jesus. Os dons não podem ser enterrados e sim praticados constantemente, pois é algo que deve ocupar a nossa vida como servos do reino de Deus. Paulo enfatiza outro dom que envolve a importância do diaconato, o qual não é menos importante que outros dons. O importante é que cada dom seja usado com responsabilidade na causa de Cristo como também cada dom deve refletir o amor de Cristo. Outro dom é o exercício da liderança que deve ser exercido com diligência, pois é um ofício extremamente difícil e de grande responsabilidade. Liderar um povo exige ações e atitudes sábias e muita seriedade e isso exige muito cuidado de quem exerce esse ofício. Outro dom é o de misericórdia que é dado pelo Espírito Santo para pessoas dotadas de sensibilidade e compaixão sincera com as necessidades e sofrimentos alheios. Pessoas com esse dom tem a capacidade de perceber situações que passam despercebidas por outros. São pessoas que não ficam só nas palavras, mas em ações diante de alguém em dificuldade ou necessidade. Ele não mede esforço para ir onde for necessário a sua presença, a fim de levar ajuda de alguma forma a alguém.   
2 - O amor não deve ser algo simulado ou consistido de palavras vazias
Romanos 12.9 O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem. 
Dizer que ama a Deus, ao irmão e até mesmo os inimigos da boca para fora é fácil, porém falar não demonstra o que está no coração de quem fala. Isso porque a demonstração do amor vai muito além de meras palavras, pois ele envolve sentimentos, atitudes e comportamentos sem qualquer vestígio de hipocrisia. Não deve ser simulado, ou consistido de palavras vazias. A demonstração do amor não pode ser uma mera exibição, pois expressado dessa maneira é totalmente inválido. O amor é o fundamento do nosso dever mútuo e sem ele a nossa fé nunca se fortalecerá, pois tudo em nós deve ser autentico para que possamos nos identificar como verdadeiros discípulos de Cristo. (Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. 1 João 3:18). Como alguém pode dizer que é espiritual se o seu coração é cheio de maldade, de rancor e de desejos de vingança? Alguém que se diz cristão, mas com o coração contaminado por esses males, não pode afirmar que é um convertido a Cristo. (Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. João 13:34). (Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? 1 João 4:20). 
3 – O amor não pode visar nosso interesse próprio e sim o dos outros
Romanos 12.10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. 
Quem ama o seu próximo com sinceridade certamente alcançará a reciprocidade daquilo que expressamos. (O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. 1 Coríntios 13:4). Quem ama tem estrutura para suportar uma infinidade de aborrecimentos sem se queixar, como também não se irrita com afrontas ou provocações e persevera sempre com toda firmeza. Quem tem essa virtude demonstra uma atenciosidade para com as pessoas e um coração sempre disposto a mostrar compaixão e ajudar aos necessitados. O cristão que recebe dons espirituais devem ter muito cuidado para que esses dons não lhe subam a cabeça deixando-se dominar pelo orgulho e a soberba. Alguns chegam ao ponto de se tornarem convencidos dos seus dons, não querendo mais servir e sim serem servidos. Os dons quando se tornam desprovidos de amor se tornam totalmente neutralizados, pois o Espírito Santo não compartilha com crentes que chegam a esse ponto. Ninguém pode se julgar superior aos demais pelo fato de ser usado em dons espirituais, pois se assim for, os dons não tem efeito algum naquilo que é útil a igreja. 
4 – O amor exige diligência e zelo no que é concernente ao nosso ofício
Romanos 12.11 Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor; 
Devemos considerar os outros como mais capacitados e merecedores do que a nós mesmos, porém não devemos fazer disso um pretexto para ficarmos no comodismo sem fazer nada e só vendo os outros fazer. É válido honrar os outros, nos seus dons espirituais, mas não podemos ser vagarosos em tudo que compete a nós estarmos fazendo dentro daquilo para o qual fomos chamados. O crente fervoroso no Espírito que demonstra isso somente com excitações, na realidade o seu fervor é incompleto, pois o que o Senhor mais aguarda de nós é o nosso desempenho em servi-lo com humildade e total disposição. Não há lugar para preguiçosos na obra do Senhor, significa que tudo que vier a nossa mão para fazer não podemos protelar ou fazer com morosidade. O preguiçoso na obra abre uma brecha enorme para o inimigo agir fazendo o mal prosperar tornando o crente néscio. (Portanto, vede prudentemente como andais não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Efésios 5:15,16). Em nossa caminhada devemos estar sempre atentos a nossa conduta para com os outros. Devemos usar racionalmente o nosso tempo, aproveitando todas as oportunidades para fazer o bem, não deixando que fatores que surgem venham nos impedir de concluir as coisas. A obra de Deus exige que empenhemos muito esforço naquilo que fomos incumbidos, por causa da vinda de Cristo, como também pela propagação crescente da iniquidade e todas as espécies de males.
5 – O amor nutre a esperança supera tribulações e da motivação a orar
Romanos 12.12 Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração; 
Um dos requisitos de cumprirmos plenamente a lei divina é o exercício da nossa fé. No caso da esperança a fé é essencial para que haja persistência naquilo que necessitamos ou objetivamos para que alcancemos o favor divino. A nossa persistência em esperar o favor divino renderá as bênçãos a qual buscamos, porque a esperança com fé é a esfera onde acontecem os milagres. Deus certamente agirá em nosso favor depois de um longo período de espera movida pela fé insistente. A expectativa esperançosa envolve crer no que Deus está planejando para nós. O nosso futuro a Deus pertence e como somos seus filhos devemos confiar sempre sem qualquer temor o fruto da nossa esperança. É óbvio que enfrentaremos tribulações, pois todo cristão verdadeiro não tem como se escapar disso. Disse Jesus: no mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo, pois como ele venceu, nós também venceremos. Quem quer vencer situações adversas não pode ser precipitado, pois as adversidades se transpõem com paciência sabendo sempre que Deus está no controle de tudo. Em toda situação adversa nunca podemos desfalecer na oração, pois ela é a mola propulsora para alcançarmos os nossos objetivos.
6 – O amor exige ajudar aqueles que estão passando por necessidades
Romanos 12.13 Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 
A nossa comunhão não pode se resumir apenas em palavras, pois ela vai muito mais além do que simplesmente isso. Ela significa dividir os fardos e as bênçãos, pois fazemos parte do corpo de Cristo e, esse corpo cresce quando ele está bem ajustado e, em plena comunhão. A humildade deve fazer parte da vida do cristão, como também a disposição de compartilhar as suas necessidades. A nossa comunhão não pode se resumir apenas em palavras, pois ela vai muito mais além do que simplesmente isso. Ela significa dividir os fardos e as bênçãos, pois fazemos parte do corpo de Cristo e, esse corpo cresce quando ele está bem ajustado em plena comunhão. A humildade deve fazer parte da vida do cristão, como também a disposição de compartilhar as suas necessidades. A igreja primitiva de exemplos de partilhamento onde todos os que criam e estavam juntos tinham tudo em comum. Devemos lembrar que somos mordomos do que Deus tem nos abençoado. E dessa forma devemos também dentro da nossa disponibilidade os recursos dessas bênçãos para contribuir nas necessidades dos santos, nossos irmãos em Cristo. (Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé. Gálatas 6:10). A questão da hospitalidade em tempos do início da igreja se fazia necessário, porque as estalagens eram escassas e caras. Então era uma condição mais aplicável em outros tempos não tão favoráveis como naqueles. Hoje não necessariamente devemos hospedar alguém, a não ser que sejam pessoas íntegras que estejam de passagem a serviço do reino. Mesmo assim, não é bom oferecermos hospedagem em nossa casa, pois se tivermos condições de custear uma hospedagem em algum lugar é uma decisão mais sensata. 
7 – O amor não permite odiar os perseguidores, mas sim abençoá-los.
Romanos 12.14 Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
O que o amor exige de nós quanto aos perseguidores é algo muito difícil de cumprir, mas é uma exigência, e querendo ou não querendo deve ser cumprido. Para amar nossos inimigos é necessário ter muito amor no coração, assim como fazer o bem para aqueles que nos odeiam, não é algo fácil, mas devemos fazer. Também é difícil abençoar que nos maldizem e orar pelos que nos caluniam, porém devemos fazer isso, e sem sermos constrangidos a fazer, mas com muito amor em nosso coração. (E se amardes aos que vos amam que recompensa tereis? Também os pecadores amam aos que os amam. E se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo. Lucas 6:32, 33). Jesus orou pelos seus algozes quando pendurado na cruz: Pai perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem.  


Esboço e Comentário elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel - Th.M

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