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Jonatas um exemplo de lealdade


Jônatas, um Exemplo de Lealdade
Lição: 6-  Data da aula: 7 de Maio de 2017
Trimestre: 2° de 2017
Texto Áureo: "E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma." (1Sm 18.3)
Verdade Prática: O cristão deve ser exemplo de lealdade a Deus, a seus familiares e a todos os que estão ao seu redor.
Leitura Bíblica em Classe: I Samuel 18.3,4; 19.1,2,17,17,31,32

Introdução: É muito difícil encontrar pessoas verdadeiramente leais que sejam verdadeiros amigos em qualquer necessidade ou circunstâncias, as quais venham a enfrentar. A lealdade dentro de uma ética deve estar presente nas amizades, nas relações conjugais, sociais, políticas, religiosas e comerciais. A lealdade para ser verdadeira não admite hipocrisia, falsidade, traição, duas caras, ou outros fatores negativos que não condizem com uma pessoa leal. A lealdade também pode ser entendida como fidelidade, dedicação e sinceridade, sendo assim, ela não pode falhar com os seus compromissos, com a responsabilidade, com a honestidade, com a retidão, com a honra e com a decência. Portanto, a lealdade é uma questão moral que deve estar presente, tanto no âmbito secular, como no âmbito religioso. Há situações da nossa vida que podemos estar enfrentando situações aflitivas, angustiosas e dificultosas precisando de um consolo, ou de uma palavra animadora e nem sempre vamos encontrar isso em nossa própria parentela. Existem várias ocorrências nessas situações, que ao invés de encontrar ajuda entre a parentela vamos encontrar ajuda é com pessoas sem qualquer laço familiar conosco. Por isso, um amigo fiel é mais chegado que um irmão. Pv 18.24

A LEALDADE SÓ É INDISSOLÚVEL QUANDO NÃO HÁ VACILOS
1) Amigos leais nunca desfazem por nada uma aliança de amizade
1 Samuel 18.3  E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.
Jônatas era o filho mais velho de Saul e o herdeiro do trono dentro da linha sucessória. Porém Saul foi um rei que Deus escolheu, não por sua vontade soberana, mas porque o povo rejeitou o governo teocrático desejando que um rei o governasse. Assim pela vontade permissiva de Deus, Saul foi ungido como o primeiro Rei de Israel. Essa escolha foi feita segundo o coração do povo e não segundo o coração de Deus. Como Saul caiu no pecado da desobediência, contrariando uma ordem divina, a sua rebelião foi punida com a perda do seu reinado, como também nenhum dos seus filhos o sucederia. Com isso, Deus ungiu a Davi como Rei, mas não assumiria de pronto, pois teria que passar por várias provações. Essas provações são vistas através da hostilidade de Saul, o contribuiria para amadurecer Davi e prepará-lo para assumir o trono em ocasião oportuna. No convívio dentro do palácio, e em missões de combate, eles iniciaram uma grande amizade nutrida por um grande amor mútuo. Para selar essa amizade eles resolveram fazer uma aliança de lealdade, a qual seria fundamental para se protegerem das intempestivas fúrias de Saul, quando a inveja que passou a sentir de Davi dominou o seu coração. A nossa aliança com Cristo é firmada numa lealdade que se estende a todo corpo. Uma pessoa desleal, certamente não faz parte do corpo de Cristo.
2) Amigos leais tem palavra e também atitude que sela seus pactos
1 Samuel 18.4  E Jônatas se despojou da capa que trazia sobre si, e a deu a Davi, como também as suas vestes, até a sua espada, e o seu arco, e o seu cinto.
Jônatas sabia e reconhecia que Davi era o sucessor de Saul e não mais ele. Para confirmar que aceitaria isso com todo gosto, Jônatas se despojou de toda a sua vestimenta de príncipe herdeiro e entregou para Davi, que foi ungido a Rei, por um direito constituído por Deus, como o novo Rei de Israel. Assim Jônatas não reconheceu Davi como herdeiro do trono apenas com palavras, mas com atitudes que demonstrariam que iria cumprir totalmente em qualquer situação a sua aliança com Davi. Nessa aliança Jônatas seria o segundo de Davi no comando da nação de Israel. (Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Mateus 5:37).
3) Amigos não atendem qualquer ordem que quebrem seus pactos
1 Samuel 19.1  E FALOU Saul a Jônatas, seu filho, e a todos os seus servos, para que matassem a Davi. Porém Jônatas, filho de Saul, estava mui afeiçoado a Davi.
Para que essa aliança firmada entre Jônatas e Davi fosse bem sucedida, seria necessária uma fidelidade absoluta em todas as situações que tivessem que enfrentar. As coisas não seriam fáceis para Jônatas manter o seu pacto de lealdade, principalmente pelo fato de que o maior antagonista de Davi era o seu próprio pai. Deixar de cumprir ordens com intenções malignas contra alguém, não é desobediência e sim prudência e demonstração de um caráter íntegro.
4) Amigos leais não escondem planos maus de quem quer que seja
1 Samuel 19.2  E Jônatas o anunciou a Davi, dizendo: Meu pai, Saul, procura matar-te, pelo que agora guarda-te pela manhã, e fica-te em oculto, e esconde-te.
Não podemos ser coniventes com planos que se voltam à ruína do nosso próximo, sejam esses planos intentados por quem quer que sejam. É bom lembrar que essa aliança era de suma importância, pois a sua solidez era fundamental para o cumprimento da promessa divina sobre o Messias, que viria ao mundo pela trajetória da semente da mulher. Para que essa promessa não fosse quebrada, Jônatas que foi um exemplo de lealdade para com Davi teve que tomar atitudes que afrontaria o seu próprio pai. Não podemos ser coniventes com planos escusos intentados contra alguém, mesmo que partam do pai, da mãe, ou quem quer que seja. Que é conivente com alguém de más intenções, acabamos incorrendo no mesmo erro.
5) Amigos leais são íntegros e mantém seus pactos em todo tempo
1 Samuel 20.8  Usa, pois, de misericórdia com o teu servo, porque o fizeste entrar contigo em aliança do Senhor; se, porém, há em mim crime, mata-me tu mesmo; por que me levarias a teu pai?
Mesmo sendo amigos leais, quando há qualquer dúvida de um para com o outro, é conveniente a renovação da aliança o que dará sustentação ao que foi pactuado. Davi era convicto da sua inocência e põe em jogo a sua integridade, para que se Jônatas tivesse qualquer dúvida em relação a isso, que o matasse pessoalmente, se houvesse qualquer motivo justo para isso. Davi com isso estava desobrigando Jônatas da aliança firmada, caso ele resolvesse cumprir a ordem de Saul para matá-lo e que se isso tivesse de acontecer que fosse ele próprio, Jônatas que o ferisse. O pedido de Davi se referia que se Saul estivesse com a razão e Jônatas aceitasse isso, ele mesmo com a aliança firmada não poderia poupá-lo, pois se assim fosse, seria algo desonesto.
6) Amigos leais são misericordiosos entre si em qualquer situação
1 Samuel 20.16 Assim fez Jônatas aliança com a casa de Davi, dizendo: O Senhor o requeira da mão dos inimigos de Davi.
Verdadeiros amigos unidos por uma aliança fundamentada no amor mútuo, também estendem os seus pactos para uma continuidade com os seus herdeiros. Quando Davi assumisse o trono era presumível que ele, como todo rei que assumia seu trono procurasse se livrar dos seus supostos inimigos, isso simplesmente matando-os. Certamente Davi faria isso, mas o laço de amizade que unia a ambos garantiria que Jônatas e sua casa não sofreriam a ira de Davi após assumir o trono, desde que não se opusessem ao seu reinado. Uma aliança de lealdade só será perfeita se nenhuma das partes a contrariarem com alguma prática delituosa.
7) Amigos leais não se constrangem em ratificar os seus acordos
1 Samuel 20.17  E Jônatas fez jurar a Davi de novo, porquanto o amava; porque o amava com todo o amor da sua alma.
Jônatas foi criado e educado por um pai que não tinha princípios de lealdade, muito pelo contrário, Saul era um homem de personalidade dúbia e impossível de ser confiável. Porém Jônatas não herdou do pai essas características e isso é notório pelo seu relacionamento com Davi. Porém que tem esse tipo de experiência convivendo com pessoas de dupla personalidade, sempre procura se resguardar e ratificar os seus acordos com aquele, a qual tem profunda amizade. Isto porque, tem pessoas que quando estão numa posição inferior é uma coisa, mas quando passam para uma posição superior mostram a sua verdadeira personalidade. Nesse caso Jônatas ainda estava numa posição superior a Davi, mas o destino levaria este a uma posição superior a ele como Rei de Israel. Diante desse temor, Jônatas quis ratificar a sua aliança com Davi no sentido de se sentir mais seguro de que, quando ele assumisse o trono pouparia ele e os seus familiares. Davi entendeu a preocupação de Jônatas, pois também era um homem que tinha passado por várias experiências com pessoas de dupla personalidade e não teve nenhum constrangimento em ratificar a sua aliança dando a certeza de que não a desfaria.  
8) Amigos leais não se traem mesmo que seja castigado por isso   
1 Samuel 20.31  Porque todos os dias que o filho de Jessé viver sobre a terra nem tu estarás seguro, nem o teu reino; pelo que envia, e traze-mo nesta hora; porque é digno de morte.
 Jônatas precisou ser muito firme e corajoso para enfrentar a Saul, seu pai, que estava obstinado a matar Davi, não importando os meios que precisasse para finalizar o seu intento. Jônatas sabia que a fúria do seu pai Saul se voltaria para ele, caso não o obedecesse. Porém a sua aliança de lealdade era indissolúvel e não se deteria de modo algum para quebrá-la. Era uma aliança que se estenderia aos seus filhos mesmo que a morte os separasse. Assim Jônatas teve que enfrentar as ofensas do seu pai, como também ameaça de morte que por pouco não se consumaram na prática quando Saul tomado pela fúria atirou uma lança contra o seu próprio filho.  Quem é leal não se deixa intimidar por nada que venha macular os seus princípios de pessoa acima de qualquer suspeita.
9) Amigos leais são ousados e se defendem de toda ação maligna
1 Samuel 20.32  Então respondeu Jônatas a Saul, seu pai, e lhe disse: Por que há de morrer? Que tem feito?
Jônatas era um homem íntegro e cumpridor da sua palavra. Saul o injuriou frontalmente e ele suportou todas as suas injúrias contra si próprias em defesa daquele que era o seu amigo sincero e verdadeiro. Assim Jônatas se expos ao perigo de morrer em defesa do quem era justo e íntegro no seu caráter, com uma atitude digna para servir de exemplo de uma verdadeira lealdade. Toda a sustentação para que essa lealdade mútua entre Jônatas e Davi esta fundamentada no amor (O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 1 Coríntios 13:4-7). 

Esboço e Comentário elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel - Th.M