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Hulda, a Mulher que Estava no Lugar Certo



HULDA, A MULHER QUE ESTAVA NO LUGAR CERTO.
Lição 9 - 28 de Maio de 2017
Texto Áureo: 2 Crônicas 34.24 Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá.
Leitura Bíblica em Classe: 2 Crônicas 34.22-28

Introdução: Iniciamos esse comentário com a seguinte pergunta: Porque Deus escolheu Hulda para ser a sua porta voz com a responsabilidade de entregar uma mensagem profética importante para Josias, o rei de Judá. Não seria necessariamente por ela estar no lugar certo, ou seja, pela sua disponibilidade de estar num lugar fácil de ser encontrada, como também, por ser esposa de Salum, o qual trabalhava como roupeiro no palácio. O lugar certo nesse caso não seria o palácio do rei, ou muito menos na casa da profetiza que habitava nas partes baixas de Jerusalém, pois o lugar certo dela era Deus. Era uma mulher que vivia na presença de Deus, o seu lugar certo. Quando o rei Josias mandou uma comitiva para procurar um profeta, pois queria uma consulta com Deus, eles não foram procurar Jeremias ou Sofonias, contemporâneos dela, e sim ela própria.  Isso mostra que nem todos estão na condição apropriada para realizar com sucesso uma missão divina. Deus escolhe cada um, seja homem ou mulher dependendo daquilo que lhe será confiado. Nesse caso, nem Jeremias ou Sofonias estariam em condições de exercer a missão profética de Hulda, e nem ela estaria em condições de exercer a missão profética de Jeremias ou Sofonias, pois cada caso é um caso. Deus é que tem toda sabedoria para usar os seus instrumentos como Ele bem entende e ninguém tem o direito de contestar.
ESTAR NO LUGAR CERTO É ESTAR NA PRESENÇA DE DEUS

1 – Deus não faz coisa alguma sem antes revelar aos seus servos os profetas  
2 Crônicas 34.22 Então Hilquias, e os enviados do rei, foram ter com a profetiza Hulda, mulher de Salum, filho de Tocate, filho de Harás, guarda das vestimentas (e habitava ela em Jerusalém na segunda parte); e falaram-lhe a esse respeito.
Havia um juízo divino eminente e irreversível que viria sobre o povo de Judá, mas quando o Rei Josias tomou conhecimento do livro da lei, ele tomou atitudes necessárias para trazer o povo a uma conscientização dos seus maus caminhos. Esse livro foi achado por Hilquias que o entregou a Safã, para ser lido perante o Rei, o qual ao tomar conhecimento do que estava escrito no livro, rasgou as suas vestes em sinal de humilhação diante de Deus. Prontamente enviou emissários para consultarem um profeta, pois estava temeroso pelo que ouviu quando o livro foi lido. Os meios para conter e aplacar a ira divina envolve em primeiro lugar deixar os motivos pelo qual essa ira vem e procurar se consertar com Deus procedendo com os meios que Ele exige. Esses meios envolvem obediência, arrependimento, quebrantamento, restauração do altar, repudiar todas as heresias, afastar-se de toda aparência do mal e priorizar a Ele em tudo. Desde que foi empossado Rei, Josias sempre procurou fazer aquilo que era reto aos olhos de Deus, tanto em Jerusalém, como em todo Israel. Esse é um bom exemplo para estarmos de bem com Deus e nos livrarmos dos seus juízos.
2 – Quando Deus manda o profeta falar seu tratamento é igual para todos  
2 Crônicas 34.23 E ela lhes disse: Assim diz o Senhor Deus de Israel: Dizei ao homem que vos enviou a mim:
Um profeta autêntico tem autoridade para falar qualquer mensagem que receber de Deus sem qualquer temor de ser censurado por quem quer que seja. No momento em que o profeta é tomado por Deus em profecia não existe tratamento especial pelo fato dessa pessoa ser uma autoridade, ou qualquer outra coisa, pois nesse momento todos são apenas pessoas comuns. Isto porque, quando um profeta fala, não é de si mesmo, pois é o próprio Deus, o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores que esta falando pela boca do seu porta voz. Vemos que Hulda sabia que esses homens eram emissários do Rei, mas o tratamento que ela deu ao Rei foi “esse homem”. Essa é a característica de um profeta autêntico credenciado com a autoridade divina.
3 – Se o profeta receber uma mensagem de juízo deve entregar na íntegra
2 Crônicas 34.24 Assim diz o Senhor: Eis que trarei mal sobre este lugar, e sobre os seus habitantes, a saber, todas as maldições que estão escritas no livro que se leu perante o rei de Judá.
Um profeta verdadeiro nunca fica indeciso quando recebe uma mensagem profética de Deus, seja do jeito que ela vier. Uma mensagem de Deus não pode sofrer cortes ou ser editada para ser entregue a alguém, seja lá quem for. Alguém que se identifica como profeta e usar o termo     “assim diz o Senhor” e no entregar a profecia, não fazê-la na sua integra, não pode estar exercendo esse ofício. Se a mensagem profética divina é de juízo, significa que existem motivos gravíssimos que provocaram a sua ira, daí a necessidade de ser entregue na sua íntegra para quem a recebe poder conhecer os seus erros. Isso porque, quando Deus manda uma mensagem de juízo, seja no sentido individual, ou coletivo é porque quem a está recebendo precisa urgentemente se arrepender dos seus maus caminhos para poder assim alcançar o perdão e a misericórdia divina.
4 – Os motivos pelo qual Deus enviará seus juízos são revelados ao profeta
2 Crônicas 34.25 Porque me deixaram, e queimaram incenso perante outros deuses, para me provocarem à ira com todas as obras das suas mãos; portanto o meu furor se derramou sobre este lugar, e não se apagará.
A ira divina só se manifesta quando o homem ultrapassa os limites da sua misericórdia. As causas que mais provocam a Deus são a apostasia, a idolatria, os falsos cultos, a desobediência e outras coisas mais que anulam a fé que deve estar centralizada no Senhor. Tudo isso o povo israelita fizeram perdendo o temor e o tremor do autor e consumador da nossa fé. Esse povo tornou-se um povo obstinado nas suas práticas apostatas e não manifestavam qualquer indício de arrependimento. Assim prosseguiam como um fogo que não se apaga fazendo com isso uma grande provocação ao Senhor Deus. Motivado por isso o Senhor decretou que o juízo que viria sobre eles que seriam contínuos também, como um fogo que não se apagaria. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.
5 - O profeta tem autoridade para falar o que Deus manda sem contestação  
2 Crônicas 34.26 Porém ao rei de Judá, que vos enviou a consultar ao Senhor, assim lhe direis: Assim diz o Senhor Deus de Israel, quanto às palavras que ouviste:
Dentre toda a idolatria e apostasia que contaminava o povo israelita, o rei Josias manteve-se fiel ao Senhor e de posse do livro da lei fez uma conclamação para que todo o povo tomasse conhecimento das leis desse livro. Como o povo deu ouvidos ao que foi lido e as ordenanças do Rei para que se voltassem novamente para Deus, os juízos divinos foram retardados, mas não revogados, pois o que Ele ajuizou contra o povo seria irrevogável e no tempo certo seria totalmente cumprido. Esse juízo aconteceu quando os babilônicos tomaram Jerusalém levando todos para o cativeiro. Os arrependimentos temporários jamais poderão conter os juízos divinos. Consertos com Deus devem ser definitivos, pois quem não age assim certamente provocará a sua ira, e de Deus não se zomba.
6 – É pelo profeta que Deus consola aquele que se humilha e se arrepende
2 Crônicas 34.27 Porquanto o teu coração se enterneceu, e te humilhaste perante Deus, ouvindo as suas palavras contra este lugar, e contra os seus habitantes, e te humilhaste perante mim, e rasgaste as tuas vestes, e choraste perante mim, também eu te ouvi, diz o Senhor.
O rei Josias estava apavorado com o juízo eminente que viria sobre o reino de Judá, mas Deus tinha uma mensagem tranquilizadora para ele. Isso aconteceu quando ele recebeu as mensagens proféticas de Hulda trazida pelos seus enviados. Os seus enviados ao ouvirem as palavras da profetiza, certamente se alegraram, pois além das notícias terríveis de juízo, eles também levariam uma boa notícia para o próprio Rei. Os olhos do Senhor estão sobre todos, tanto os que praticam o bem, como os que praticam o mau. Em contraste com o coração endurecido do povo contra o Senhor, Josias demonstrou ter um coração sensível quando tomou conhecimento das palavras do livro da lei aceitando com toda reverência às realidades espirituais que ele continha. O comportamento do Rei e as suas atitudes sequenciais foram agradáveis diante do Senhor e isso foi decisivo para ele obter de Deus a sua benevolência e a sua misericórdia. Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Arrependimento não é só da boca para fora, tem que ter atitudes que satisfaçam ao que Deus requer para se aceito.
7 – É pelos profetas que Deus revela que os fiéis não sofrerão seus juízos
2 Crônicas 34.28 Eis que te reunirei a teus pais, e tu serás recolhido ao teu sepulcro em paz, e os teus olhos não verão todo o mal que hei de trazer sobre este lugar e sobre os seus habitantes. E tornaram com esta resposta ao rei.
Quando satisfazemos a Deus seja em qualquer situação seremos sempre recompensados por Ele. O rei alcançou a sua recompensa por tudo que ele fez, o qual foi bom aos olhos de Deus. Motivado pelo que ouviu dos seus emissários que lhe trouxeram a mensagem, ele continuou com as suas reformas sem nenhuma interferência do reino da babilônia, o qual seria o instrumento de juízo contra Jerusalém. Josias morreu em batalha cerca de quatro anos antes de a babilônia realizar a sua primeira invasão a Jerusalém. Não há contradição quando Deus disse através da profetiza que ele morreria e seria sepultado em paz, visto que ele morreu em batalha. O fato de a questão de morrer em paz significa que ele morreu salvo, pois encerrou a carreira e guardou a fé. Que a nossa conduta diária seja sempre agradável aos olhos de Deus, o qual tudo vê, pois procedendo assim a recompensa é certa.
Esboço e Comentário elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel - Th.M.