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A provisão de Deus no monte do sacrifício

 Lição 4 - 23 de Outubro de 2016.
A Provisão de Deus no Monte do Sacrifício
TEXTO ÁUREO: "E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim, caminharam ambos juntos." (Gn 22.8)
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gênesis 22.1-3
ComentárioA grandiosidade dos planos divinos através dos tempos colocando Abraão com o primeiro protagonista revelado a ser inserido nesse contexto. Nesse plano estava envolvida uma longa lista de personagens que descenderiam dele apontando para Cristo, como também para a eternidade. Havia condicionais para ele ser o Pai de nações que se multiplicariam como as estrelas do céu e como as areias do mar. Essas condicionais exigiam passar por grandes provações para que essa promessa pudesse ser cumprida na sua vida. Quando Deus chama alguém para algo de grande envergadura, Ele sempre provará de várias maneiras a fé e a obediência desse alguém. Observamos que a fé de Abraão foi provada em várias circunstâncias e atingiu o seu ápice quando Deus pede o seu filho Isaque em sacrifício. Foi uma ordem que dificilmente alguém teria fé suficiente para obedecer, mas Abraão não questionou ou relutou com Deus a esse respeito. Algo que é preciso ressaltar na vida de Abraão é a obediência às ordens divinas, as quais sempre cumpriu sem questionar em momento algum. Toda vez que Deus falou com ele, simplesmente obedecia docilmente a voz do Senhor. A sua fé e obediência são exemplos a serem seguidos por aqueles que gostam de questionar com Deus as suas ordens. 
I – A FÉ NA PROVISÃO DIVINA PARA SUBIR NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. Abraão é provado e foi aprovado por não negar o que Deus lhe pediu.

Hebreus 11:17 Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.
Onde estava a fé de Abraão quando recebeu esse pedido de Deus, para sacrificar o seu filho. A fé de Abraão estava em crer na promessa de Deus e na sua palavra, a qual Deus vela para fazê-la cumprir. Deus fez um pacto com Abraão e sabendo do pacto, ele entendia que a promessa só poderia ser cumprida através de Isaque que foi pedido em sacrifício. Abraão pela fé cria que Deus faria o necessário para manter a sua aliança e que o filho pedido para o sacrifício fazia parte dessa aliança. Para alguém com menos fé, isso poderia parecer o fim de toda esperança que estava acesa. Mas o equilíbrio de Abraão ia muito além do que se pode imaginar, daí, o motivo justo para ele ser chamado de Pai da Fé. Ele creu que Isaque foi uma obra milagrosa e o Deus que fez esse milagre poderia fazer mais um. A sua confiança tão grande em Deus, lhe deu segurança para obedecer em absoluto e deixar os caminhos e meios por conta dele. A nossa fé só vai triunfar se acreditarmos na grandeza e na provisão de Deus em meio a qualquer dificuldade.  
2. Nas provações Deus sabe o limite da nossa capacidade de resistência. 
I Co 10.13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.
Deus nos conhece no oculto e no profundo e conhece muito bem as circunstâncias que cercam cada tentação. Deus sabe quais são os nossos limites e sabe também até onde podemos suportar. Isso é confirmado pela palavra quando diz que Ele não deixará tentar acima do que podemos, pois está sempre atento para nos dar o escape acima do que podemos suportar. Nas provações não podemos esquecer o poder sustentador do Espírito Santo, que todos os crentes podem receber. A vitória sobre a tentação exige humildade em nossa confiança e nunca a autoconfiança, pois esta abre o caminho para a derrota. No episódio do sacrifício de Isaque vemos que a obediência e a fé de Abraão ultrapassavam limites, pois se Deus não o detivesse quando descia o cutelo, o sacrifício teria sido consumado. Mas para Deus o sacrifício foi consumado, pois ele aceitou a intenção de Abraão como se tivesse completado o sacrifício caso não fosse impedido.  
3. Um pedido difícil que somente alguém com muita fé poderia atender.
2 – Gênesis 22.2 E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.
Sendo Deus contrário o sacrifício humano em holocausto ficaria muito difícil compreender e aceitar esta ordem para sacrificar alguém. Entre os pagãos isso seria natural, pois eles praticavam esse tipo de ato, mas para Abraão e seu clã isso poderia não refletir bem a natureza moral do seu Deus. Abraão ao receber a ordem divina, simplesmente saiu em silêncio sem consultar ninguém da família e principalmente a Sara, a qual certamente ia impor resistência. Isso porque a base lógica do ato não seria entendida facilmente pelos outros e poderia influenciar na determinação de Abraão de sacrificar o filho. Apesar de toda a dor interior que estava sentindo, Abraão foi prudente para evitar qualquer impedimento no cumprimento da ordem divina. Isso é uma demonstração plena de fé na provisão de Deus, para o cumprimento do seu pedido. 
II – NA PROVAÇÃO NO MONTE DO SACRIFÍCIO NADA PODERIA FALTAR
1. O amor, a obediência e a fé foram determinantes no monte do sacrifício. 

Gênesis 22.3 Então se levantou Abraão pela manhã de madrugada, e albardou o seu jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque seu filho; e cortou lenha para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
Mesmo com o coração pesado quando se preparava para a longa viagem ao monte do sacrifício, Abraão tomou todas as providências necessárias para obedecer à ordem divina. Precavido pelo fato de não encontrar lenha para o holocausto no monte, Abraão rachou a lenha para que tudo seguisse o seu curso perfeitamente. Destaca-se a caminhada com Isaque carregando a lenha para o sacrifício, assim como Cristo carregou a sua cruz até o local onde foi crucificado. Isaque foi amarrado sobre o altar erguido por Abraão, sendo que o seu sacrifício não foi consumado, porém Jesus foi encravado na cruz erguida no calvário, mas o seu sacrifício foi consumado.
2. No clímax da prova exigiu muita fé e determinação para atender a Deus.
Gn 22.4,6 Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. 6 E tomou Abraão a lenha do holocausto, e pô-la sobre Isaque seu filho; e ele tomou o fogo e o cutelo na sua mão, e foram ambos juntos. ,7-6,7,8
Abraão creu que Deus mesmo com o sacrifício consumado poderia ressuscitar Isaque dentre os mortos, isso porque a fé não pode exigir explicações, pois para ela ser autentica deve descansar nas promessas de Deus. Diante dos seus dois servos Abraão demonstrou a sua fé convicto de que subiria ao monte juntamente com o seu filho e que retornariam após haverem adorado a Deus. Ele tinha certeza que não voltaria trazendo um filho morto em seus braços, mas que os dois desceriam do monte caminhando após terem cumprido todo ritual estabelecido por Deus. Se quisermos ser vitoriosos nesta terra devemos suportar todos os tipos de provações, pois a vida cristã não é fácil como muitos enganadores pregam.
3. No momento decisivo da prova, Deus intervém sempre na hora certa.
Gênesis 22.11 Mas o anjo do Senhor lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 12 Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.
A frase que muitos conhecem é que Deus nunca chega atrasado para intervir no momento necessário. Em nosso ângulo de visão temos a impressão que Deus espera sempre o último momento para nos socorrer, mas isso é somente o nosso ponto de vista, pois o guarda de Israel não dormita em nem dormitará. Deus usa de vários meios para realizar as suas ações e dessa vez ele enviara Seu Anjo para impedir a consumação do sacrifício já prestes a ocorrer quando Abraão descia o cutelo para imolar o seu filho. Entendemos que Deus nunca teve a intenção de que aquele ato fosse levado a conclusão, embora tanto Abraão como Isaque não sabiam disso. Assim a fé de Abraão e a submissão de Isaque foram testadas até o extremo com êxito.
III - JESUS, O CORDEIRO DE DEUS NO MONTE DO SACRIFÍCIO
1. O sacrifício de Cristo foi o único meio de tirar o pecado do mundo
João 1.29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Isaque foi o tipo de Cristo e Cristo o antítipo, que é a revelação do tipo. O carneiro preso pelos chifres como todos os animais sacrificados no Antigo Testamento era tipo do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O sacrifício no monte seria consumado, não com Isaque, mas com um carneiro que o substituiria. Quem providenciou o carneiro foi o próprio Deus, pois esse animal substituto tipifica Cristo, o Seu Filho unigênito para ser o nosso substituto oferecido em sacrifício. A provisão de Deus tanto no caso de Isaque, como na missão remidora de Cristo, tem haver com o que no diz respeito.
2. A reconciliação com Deus veio mediante o sacrifício do Cordeiro de Deus. 
Hebreus 12.2 Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.
Não existem intermediários numa fé genuína, pois ela deve focar somente em Jesus Cristo, que é o autor e consumador da nossa fé. Todos os homens de Deus têm a sua fé originada em Jesus Cristo e quem seguiu nessa caminhada de fé foram grandes exemplos para todos os que professam a fé cristã. A fé para ser caracterizada como genuína deve ser exercitada até que chegue a sua conclusão, Foi assim com Jesus, que continuou a confiar no Pai até o momento em que pode dizer: Pai está consumado, nas tuas mãos entrego o meu Espírito. Desde o seu nascimento quando se encarnou como homem, até a sua morte, sua vida estava totalmente comprometida e determinada a concluir a sua obra de salvação para fazer a vontade do seu Pai.
3. A justificação veio mediante o Cordeiro de Deus e termos paz com Deus. 
Romanos 5.1 TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
Satanás sabendo da fraqueza humana usa de várias táticas para minar mais ainda a fé dos cristãos. Uma delas é fazer as pessoas duvidarem da sua salvação lançando pensamentos derrotistas para que as dúvidas venham ocasionar traumas nesse sentido. Outra tática do inimigo é dar uma questão de segurança eterna fazendo as pessoas acreditar que uma vez salvo, salvo para sempre, o que é ensinado em algumas igrejas. É bom lembrar refutando essa doutrina diabólica, que ao aceitarmos Cristo alcançamos o ato da justificação, mas a salvação não é um ato, e sim um processo contínuo até chegarmos ao último estágio que é a glorificação. Satanás sabe que a salvação não é um ato e isso é demonstrado pela palavra quando diz que "ele está ao derredor rugindo como um leão tentando nos tragar". Também está escrito para guardarmos o que temos, para que ninguém tome a nossa coroa.


Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel